segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sem Nexo

Parte 19 de 23  
Capítulo 8

Entramos na água e a visão do caminho continuava muito clara em minha mente. Mas não as surpresas que viriam ocorrer na nossa aventura marinha.

     - Que legal, né Sonho, quando a gente sabe nadar ou voar. Isto é muito bom.

      - Arrr... arrr...

Nosso diálogo é interrompido.

      - Veja, Sonho! Lá atrás! É um monstro marinho e está vindo em nossa direção. Tô com medo, Sonho!

       - Calma, não precisa se alterar. Vamos nadar o máximo e mais rápido que pudermos, porque eu tô apavorado!!!

Tento acalmar Júlio.

      - Ali, Sonho! Vamos nos esconder naquele ônibus abandonado.

Escondemo-nos por uns segundos e meios e o monstro passou.

      - Barra limpa, esma.

Digo eu, pondo a cabeça pela janela do ônibus.

Saímos do refúgio e prosseguimos, mas quando menos esperávamos o monstro voltou com mais dois amiguinhos.

      - Corre, Sonho! Eles estão nos alcançando!

Júlio César suava naquelas aguas geladas e estava pálido de pânico. Também pudera, três monstros de vinte metros cada com couro enrugado e esverdeado, te perseguindo, com seus dentes e chifres afiados.

Pensei que não poderia piorar a situação.

Prendi minha nadadeira numa plantação de guarda-chuvas.

      - Socorro, Júlio! Me ajuda!

Grito eu, ao lesma que já ia longe não se dando conta do perigo que eu passava. Então voltou, tentando me ajudar.


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