Capítulo 4
O caminho era tão certo em minha mente que parecia ter feito aquele percurso muitas vezes.
- Ali, Júlio. É ali naquela praia que devemos pousar.
- Você é quem manda, Sonho.
Aterrizamos lentamente numa velocidade incrível.
- Me diga, Sonho. Se essa ilha e de baixo do mar, como iremos permanecer tanto tempo em baixo da água, já que não temos roupas para mergulho?
- Puxa, tem razão, lesma. Mas que idiota que eu sou.
- E agora, temos que voltar?
- Não! Seria perder o pouco do tempo que temos. Onde iremos encontrar mais tempo? Vamos tomar a poção que o Ruhtra nos deu, pra ver no que vai dar.
Com água pelos joelhos, tomo metade do frasco e recito:
- Exiep uos aroga!
- Ah, ah, ah!!!!
- Oque foi , Júlio? Porque este ataque de risos numa hora tão decisiva?
- Porque você tá ficando com cara de peixe! Ah, ah, ah, ah..
- Peixe, eu!?
- Sim. Ah, ah, ah, maior barato! Doideira, meu!
- Agora toma você, Júlio.
- Não! Eu não vou tomar nada. Porque vamos, os dois, virar peixe e depois como voltaremos ao nosso aspecto original?
- Cai na real, Júlio. Estamos num mundo surreal. Você acha que o cara que sabe transformar a gente em peixe não sabe reverter o efeito?
- Tem razão. Vou tomar então...é pela varejeira.
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