Capítulo 8
Entramos na água e a visão do caminho continuava muito clara em minha mente. Mas não as surpresas que viriam ocorrer na nossa aventura marinha.
- Que legal, né Sonho, quando a gente sabe nadar ou voar. Isto é muito bom.
- Arrr... arrr...
Nosso diálogo é interrompido.
- Veja, Sonho! Lá atrás! É um monstro marinho e está vindo em nossa direção. Tô com medo, Sonho!
- Calma, não precisa se alterar. Vamos nadar o máximo e mais rápido que pudermos, porque eu tô apavorado!!!
Tento acalmar Júlio.
- Ali, Sonho! Vamos nos esconder naquele ônibus abandonado.
Escondemo-nos por uns segundos e meios e o monstro passou.
- Barra limpa, esma.
Digo eu, pondo a cabeça pela janela do ônibus.
Saímos do refúgio e prosseguimos, mas quando menos esperávamos o monstro voltou com mais dois amiguinhos.
- Corre, Sonho! Eles estão nos alcançando!
Júlio César suava naquelas aguas geladas e estava pálido de pânico. Também pudera, três monstros de vinte metros cada com couro enrugado e esverdeado, te perseguindo, com seus dentes e chifres afiados.
Pensei que não poderia piorar a situação.
Prendi minha nadadeira numa plantação de guarda-chuvas.
- Socorro, Júlio! Me ajuda!
Grito eu, ao lesma que já ia longe não se dando conta do perigo que eu passava. Então voltou, tentando me ajudar.
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